domingo, 31 de janeiro de 2010

beyond every curse there's a awful truth

- "O tempo passa e tu não vês, o que á tua frente está. Sintonizado como um simples relógio de cuco adiantado. Sonora dormência em que te encontras, a tua dor torna-se passiva e afecta-nos. Como que uma lâmina nos trespassasse o coração impiedosamente. Um cigarro fumas, ligeiramente o aprovas. Preto e com um aroma sufocante. Talvez chocolate ou baunilha...não nem um nem o outro, é menta. Menta essa que usas desde que nos conhecemos. Como se fosse uma erradica tentação de te submeteres a determinadas ilusões na vida. Qualquer coisa serve, como se de uma roupa se tratasse, tomas a liberdade de a escolher. Caminhos e desvios, sombrios e obscenos, mas ao mesmo tempo confortáveis e acolhedores, luminosos e quentes. Dependes de ti, dos outros e das tuas escolhas. Sem truques ou cartas escolhes apenas vingar-te daquilo que não necessita lembrança. Memórias estão inscritas numa carta, com determinadas imagens a preto e branco dum album de outro mundo. A única coisa com cor é os nossos olhos. Frescos e brilhantes, em contrapartida com a nossa cara pálida e mórbida. 'Moribundo serás até que um novo amanhecer venha', mas esse amanhecer nunca vem. Amaldiçoada pessoa que fostes. Tinhas sangue no teu pescoço e almas presas ás tuas mãos. O que te tornou assim? Num ser abominante e incrédulo? O que terá sido? Diz-me! "
- "Eu digo-te o que foi minha querida pessoa. Paixão pela vida, amor ao próximo. Por vós me vinguei e matei."

Conclusão: Tentemos ao máximo, mas não façamos nada. (melhor conclusão just say it)

sábado, 30 de janeiro de 2010

beyond every great thing

Estou a tentar ver através do teu olhar. Estou a tentar aprender em como acreditar nas tuas mentiras. Consigo cheirar o terror a correr-te no sangue. Eu consigo destruir a tua alma só por amar o teu coração. Quando preciso de falar, agarro-me á tua respiração e desejo a este sentimento, morte. Quando preciso de ser forte, não consigo imaginar o que se passa no mundo que me rodeia. Sei todos os teus desejos. Sei o que é verdade… O que preciso de fazer para apagar aquelas labaredas? O que preciso de fazer para os tornar mentirosos? Como é que eu consigo sentir estes gelados ventos enquanto me seguras as mãos gélidas? Como posso saborear o teu sangue, se falsificas esse teu sorriso? Como se acreditasses em mim… Como se quisesses lutar… Fizeste-me acreditar. Fizeste-me tentar. Obrigaste-me a jurar que iria amar-te enquanto aqui estou deitada. Fizeste-me querer-te tanto…quando me tentava levantar e acordar. Dizes-me que eu sou inútil enquanto te seguro para não caíres do luar passivo que está esta noite. Disseste-mo enquanto me abraças tão fortemente. Estou a tentar dizer-te a verdade mais real que existe mas não te quero magoar porque aqui continuarei deitada enquanto violentamente me usas, quando mais ninguém o fará.